Elliott Smith - Son Of Sam
Elliott Smith... talvez o último ídolo possível. Um músico de composições singelas e ao mesmo tempo sombrias, letras nas quais senti minha alma espelhada. Não sempre, mas muitas vezes.
Dia 21 de outubro marcou o terceiro aniversário de morte de Elliott. Não foi o álcool, não foram as drogas. E, eu particularmente, não creio na suspeita de que sua então namorada, Jennifer Chiba, tenha esfaqueado Elliott no peito por duas vezes.
Tinha 34 e estava limpo. Além do álcool e das drogas, também largara os antidepressivos e o tratamento. Bom, de acordo com a versão oficial, ele suicidou-se.
Ele conhecia a dor. Conhecendo e expondo sua dor, expunha também a nossa. Não é, certamente, para qualquer um acompanhar. As pessoas parecem muito propensas a escapar da dor. Não as condeno, mas prefiro encarar os meus abismos, como já coloquei em alguns textos. Não que eu tenha de ser todo o tempo triste, e não o sou, mas Elliott ajuda. Ele me entende, de certa forma.
E ele era, além de tudo, um músico íntegro.
Por isso, para marcar a data, posto acima estes três clipes de Elliott Smith, para que vocês conheçam ao menos um pouco do seu trabalho.
Beijos e abraços, pessoal!
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
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Um comentário:
É dos grandes!
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