Stevie Ray Vaughan - Testify
Tempo cinzento na cidade cinza. Eu de azul. Um blue surrado na cidade desbotada. Blue covers my body, aqui com esta guitara que desliza fácil e deliciosa em meus ouvidos. Blues in my brain. Nunca havia ouvido aquele cara com a devida atenção, neste meus quase 33 anos de pequenas bobagens, grandes delírios e rock 'n' roll.
Aqui, neste pequeno limbo musical que crio para mim, no qual me perco a caminho do trabalho semana sim, a outra também, o dito popular se faz verdadeiro: nunca é tarde.
Lembrei-me da existência do guitarrista dias atrás, por culpa de uma amiga que vinha ouvindo-o. E me dei conta de que nunca ira atrás de material algum. Nem vinil nem CD nem MP3. Pois é. Mudei.
Agora estou aqui, neste trem, e ouço a coletânea idealizada por Martin Scorsese, que vez por outra se põe a documentar a música de seu tempo. Como se não bastasse ter realizado Taxi Driver, Touro Indomável e o novíssimo Os Infiltrados (o grande mestre de volta às máfias, sim senhores, e com louvor).
Mas voltemos ao músico. O nome é Stevie Ray Vaughan. Único. Era, porque está morto. Maldito acidente aéreo em 1990! Vez por outra coisas assim levam um gênio daqui. Não de verdade.
Porque ele está aqui, nos ouvidos, o cérebro interpretando prazerosamente as ondas sonoras. Sim, tudo isso.
Não quero falar do aspecto técnico de sua música. Se há um rótulo que posso aplicar, será o de "brilhante". Mais que isso, não me arrisco. Tenho pouco a falar de Stevie Ray Vaughan. Descubro-o aos poucos.
Por isso, apenas prossigo rumo ao cumprimento da rotina. Levo um tanto de Ray Vaughan comigo. Deixo um pouco com vocês.
Beijos e abraços!
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
Um comentário:
Ale,
Me diga uma coisa: Quem diabos é Elliot Smith? A música dele é tipo o q?
Já viu Os Inflitrados?
beijos,
Ó,passa lá no meu blog, tem uma lista de discos!
Postar um comentário