Muita queda. Levanta e respira e corre de novo. Esperando a mensagem do pombo-correio eletrônico que nunca chega. Desistiram? Não sei.
Preparando loucuras. Porque este é o ano. Pra estourar. Antes quase estouro comigo mesmo.
E estouro com as pessoas, logo de manhã, porque é sempre um choque acordar do sonho. Ainda sem lembrar.
Raios, eu nunca lembro de ligar praquela amiga. Bora cuidar do leiaute. Não, já não tenho a mesma disposição.
Então paga por isso, porra!
Na tv, aos domingos, o técnico do meu time sempre abusa dos palavrões. Ao mesmo tempo que condenam, eles vão atrás. Instruções sujas, sabe como é?
E esta forma de enfiar meu mundo no mundo... de propor um acordo: Tá, eu deixo vocês entrem pelo ouvido e pelos olhos, senhores... vocês que são tantos... Céline, Coen, Cronenberg, Boccaccio... Mas eu também quero um pouco de atenção dos seus. É justo. Porque não é à toa.
Aquele amigo com projetos, dos bons, não o deixam mais trabalhar. Querem-no morto e querem o morto em seu lugar. Não dê um passo atrás, Marcelo. Viva a deseducação! O exército de imbecis está vindo!
Tem de engolir o orgulho entre tantos goles de cerveja e umas melodias de samba velho.
Outro entra em crise por causa dos 30. Não, não, Marco. É agora que a vida começa.
Sinto falta de todos. Ainda vou na rave com a Érika e o povo todo. Não será desta vez. Ainda.
Apareço e desapareço. O fantasma.
Mas este é o ano das grandes coisas. E, num momento, preciso olhar para mim, antes de olhar para os outros.
No outro, já estou ali.
Cadê o motoboy que não traz meus dvds logo? Tantos primeiros ou segundos passos para dar...
Como será aos 66? Devia perguntar pra velhinha, ela alcança isto hoje. Mas ela não deixa e eu digo "Não, mãe. Deixa esse amargo e essa expectativa em mim de lado, que sou o único que lhe sobrou. Deixa a Flora trazer o bolo e deixa ser o que pode ser."
A vocês todos, beijos e abraços!
NA MINHA VITROLA: CAETANO VELOSO - O Estrangeiro.
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
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