Para que haja vida. Para que alguém aja.
Haja Vida
Há esses dias de hiato
em que um fica imobilizado.
em que há um gesso, não gestos.
em que há uma letra h.
nada muda. nada de heroico ou hediondo.
mas noutras horas,
a letra h forma sons.
Com c, é chama; e com l, calha.
Com n, a palavra não definha.
Ao menos, um sabe que haverá outros momentos. De ação, também. Sem h.
Gosto assim, que tudo termine. Até essa poesia manca.
Até os hiatos.
Haja vida.
Para todos vocês! Beijos e abraços, pessoal!
NA MINHA VITROLA: CORALIE CLÉMENT - Sono Io > On Était Bien > Houlala > La Reine des Pommes > Paris, Dix Heures du Jour.
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário