Vulnerável, quer a invulnerabilidade. E isto apenas torna mais humano. Não é incrível que haja ainda poesia em todas essas criaturinhas que se chocam buscando um espaço no metrô de uma cidade grande?
Ou isso está somente no poeta? Ah ah ah!
Bom, vamos à próxima!
Verbo e homem
Quis ser um verso de poesia.
Poemas e seus versos,
eles só provocam.
Não são afetados por coisa alguma.
Mas não era.
Carneosso. Sentimento.
Pode morrer por dentro,
mas o verso fica.
Ou era?
Era sua paixão, seu ciúme.
Era aquela briga
e reconciliação.
Dedo apontado na cara,
olhar perdido
e encontrado.
Beijo molhado,
incendiário.
Mil juras.
Amor imaginado
e consumado.
Voz no telefone,
tensão do primeiro papo. Tesão.
Presente mais lindo do mundo.
Embrulho, desembrulho.
Satisfação e sono e acordar e encontrar e mais mais mais...
E verso também.
Verbo quer ser homem,
carneosso. Sentir.
E viver.
Cada um quer um pouco mais do que tem. Alguns já nem se lembram disso e a "coisa" fica ali, escondida. Mas há.
Beijos e abraços, pessoal!
NO VIDEOCASSETE
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
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