Olá, amigos-viajantes deste trem! Como vão? Aqui tenho mais duas poesias. Divirtam-se!!!
Solidão, a imbatível
simultâneas
elas vêm
Vontade e Vergonha
de rever o amor que não teve lugar
e todo o pesar do toque não sentido
do beijo em que não naveguei
naufraga o navio do desejo
talvez por isso não queira assistir aquele filme
nunca! jamais!
para onde ela foi? ou terei eu partido de sua presença insuportável?
sim, porque guardei para mim... por quê?
agora, são elas quem vêm
Vontade e Vergonha
tento ignorar... um bom livro como aliado
às vezes algum vinho barato ou cerveja igualmente barata
mas elas vêm, as irmãs sem misericórdia
perfuram com adagas minha pele, docemente
vazam-me e escorre o sangue
docemente...
além do sangue, pelas feridas escapa-me o senso de sobrevivência
digladio-me com elas, mas a força não basta
humilham-me
largam as adagas e arranham-me a pele com unhas de harpias
agora percebo... elas me disputam
sou um prêmio
um reles troféu do torneio das dores
dos amores subestimados
não faço a menor idéia se sobrará algo de mim
ou se estarei num universo de alguma sala de troféus
tão vasto universo dos seres solitários
pois sim, por minha responsabilidade, tão somente minha
a Solidão é mais uma vez campeã
a inexpugnável migalha
misérias...
todo pequeno humano prazer, são migalhas
- adorei conhecer você.
- pena que já é tão tarde...
pode ser que... pode ser que... pode ser que esteja próximo de criar sua grande, a maior, a mais monumental obra
mal pode esperar o amanhecer, mas...
... migalhas sem interpõem,
crescem como
muralhas do espanto
e do impossível
como crescer mais que elas?
tem medo...
tem medo como nos dias de criança
t
ee
mmm
mmmm
eeeeeee
dddddddd
ooooooooo
ccccccccccc
ooooooooooo
mmmmmmmmm
oooooooooooooo
nnnnnnnnnnnnnnn
aaaaaaaaaaaaaaaa
sssssssssssssssssss
nnnnnnnnnnnnnnnnnnn
oooooooooooooooooooo
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
tttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttt
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
sssssssssssssssssssssssssss
dddddddddddddddddddddddddd
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
sssssssssssssssssssssssssssssssss
ôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôô
nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
- cruz credo!,
brada alguém
a inexpugnável montanha
são migalhas
Bom, isso é tudo, por ora. Beijos e abraços!!! Procurem ser felizes, sem pensar que pode ser tudo ilusão. De desconfiado, já basta o condutor deste trem!!! Eh eh eh!!!
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
Um comentário:
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