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Do Invisível
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Sim, lembro-me de quando ele olhava para a mesa ao lado e via jogados sobre ela os cartões que não queria guardar.
De quando ele abria sua agenda telefônica e lia números que não pretendia discar.
Não sabia que há muito já andava doente...
E, de repente, ela surgia,
O tempo passava...
Mas nunca o levava, renegava-o.
Parecia estar fadado a outros vôos,
Mas que engano era...
Não havia vôos programados para ele..
Não possuía asas e ainda levaram-lhe a alma.
Era apenas triste engano...
O quanto sobre isso ele era consciente?
Nunca houve condições para a partida...
Perdia a noção enquanto mentia a si que estava tudo bem.
Tudo que precisava, naquele instante, era um pouco de amor
E pensava poder oferecê-lo a alguém.
Ia perdendo a noção a cada novo dia, a cada velha noite fria e sem vida.
Tornava-se forte à medida que o desprezo o alcançava com mãos frias e rígidas
E iria cumprir seu papel.
Ilusão...
Era invisível, no máximo tão útil quanto aqueles cartões que não queria guardar.
Mas no segundo seguinte, voltava a perder a noção... e assim seguiu até o fim...
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Simplesmente desapareceu e nunca mais ouviram dizer seu nome...
_Um pouco triste este quadro, não? Bom, espero que os dias de vocês tenham pinceladas mais alegres... eh eh eh!!! Beijos e abraços!!! Ah, sim... sugiro que usem o recurso de selecionar... selecionem o vazio... eh eh eh!!!
Um comentário:
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