Outro pequeno devaneio do que conduz este trem, amigos viajantes! Confiram:
Palavra sob o Sol
Mais uma manhã
Novamente o sol
Afinal, por que não haveria ele de surgir?
Algum encontro casual e breve troca de palavras
Mas há uma constante em que sempre penso
Enquanto os carros continuam fazendo o tráfego nas avenidas
Não, não há céu ou inferno
Ninguém que possa me condenar pelos meus atos ou pelo que eu penso
Segunda a sexta, o mesmo trajeto
E isto poderia matar a poesia
Imaginem...
A poesia estendida no chão
Esvaindo-se no sangue que verte da grande ferida
Causada por um machado
Mas não, não é do golpe do machado que ela morre
E sim de culpa, esta doença cristã
No entanto, há um engano aqui... tocaram a campainha errada
A palavra está resguardada
Porque onde ela vive há ausência de culpa
Não se decepcionem...
Ninguém verá tal cena
A palavra cria asas
E vai longe, muito longe... além da Rota 66
E não haverá machado, culpa, bombardeios, serial killers... nada, nada!!!
Nada será suficiente para anulá-la
Afinal, hoje novamente há sol
Bom, amigos viajantes. Aqui está! Espero que tenham apreciado. Beijos e abraços!!! Até breve!!!
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
Um comentário:
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