Pequeno texto feito sem muitos cuidados. Mas leiam, ainda assim, amigos viajantes.
A Bolinha de Golfe
A bolinha de golfe brinca com minha mão e viaja fantasticamente pela mesa do escritório.
Isto me lembra de que o mundo gira muito rápido e que eu não gosto disso.
O mundo gira tão rápido que morreria de tédio e enjôo, se eu pudesse.
São um belo começo de alguma coisa estas palavras. Posso imaginá-las na narração de um começo de filme de arte e então eu me sinto meio pateta.
Mas não é a primeira vez que me sinto assim.
É uma ausência.
Simplesmente isto...
Eu esperaria e esperaria se fosse o caso, mas sei bem que jamais chegará. O girar do mundo transtorna a ponto de um nunca se encontrar em lugar algum.
As pessoas ao meu redor não me entendem e esperam que eu faça algo para recompor-me e reencontrar-me. Mas estou tão desorientado.
Ah... essa gente fala demais, e nenhuma dessas pessoas percebem a verdade tão horrível... a desorientação não é só minha. Está em todos. Quem perceberia?
Estão todos tontos e poucos são os que percebem e reconhecem a fraqueza. Buscam suporte, então.
Dizem que eu deveria fazer como os outros e buscar suporte. Mas não, tenho um orgulho de ser eu mesmo, mesmo não sabendo mais muito bem quem eu sou, e não abro mão deste pouco que restou...
É bom encarar o abismo - não é a primeira vez que digo. Claro que resulta, às vezes, em me tornar um pouco mau. Ou mal. Viver é importante, e o que há por trás disto também, inclusive o abismo.
Amanhã eu posso acordar com um sorriso digno. Um sorriso de quem cumpriu mais uma parte da missão. Missão? Ou será tudo tão aleatório e patético que basta ser ignorante ou cínico? Não sei, esta resposta ainda não obtive. Estou perdido neste texto, pois me falta a disciplina para seguir em frent***
Beijos e abraços, amigos... desculpem a viagem particular aqui... eh eh eh!!
NA MINHA VITROLA: The Clash - Should I Stay or Should I Go.
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
Um comentário:
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