Olá, amigos viajantes!! Após um recesso de 10 dias sem postagens, aqui retorno com três pequenas poesias, as paisagens que eu lhes ofereço desde que iniciamos a viagem. Confiram:
Poesia Finita
Como naquela canção
Imagine que tudo vai se acabar
E você só tem cinco minutos antes da colisão de dois corpos celestes
O que fazer, então?
Uns buscariam o gozo derradeiro no sexo
Talvez o gosto desesperado em um prato
Outros chorariam e implorariam a um deus que desviasse a rota do rebelde corpo celeste
Cinco mil loucuras em cinco minutos...
Não me importaria nada disso, talvez...
Então o único a fazer seria
A poesia definitiva
A que jamais seria lida
Cujos caracteres seriam tragados pelo impacto, a explosão...
A última rima pobre, a rima rica final
Pela última vez aquilo que sempre me fez mais vivo...
Sim, a palavra também é finita.
Amigos Pássaros
Meus amigos são pássaros
E a eles sou grato
Salvam-me ao saudar-me
Suas canções de clubes de esquina me bastam
Já não sou mais triste
E eu os amo
Para Walter e Érika.
Irmãzinhas
Irmãzinhas, eu as quero bem.
Eu as quero vivas. Além de toda a preocupação com o futuro.
Sem o remoer do passado. Eu as quero vivas e lindas.
Porque isto é o que são.
Não importam dores de garganta, que sejam extirpados os caroços.
Quero o sorriso de vitalidade.
Quero abraçá-las e percebê-las bem.
Porque me fazem tão bem, só quero devolvê-las o mesmo.
Eu as amo, irmãzinhas.
Para Nísia e Sansorai (aliás, parabéns, San!!).
Aí estão as três novas paisagens trazidas a vocês por este maquinista. E sempre haverá mais. Porque, desmentindo uma destas paisagens acima, a palavra não é finita... eh eh eh!! Beijos e abraços, meus queridos!! Vocês são poucos, mas isto já me basta. E eu os amo também.
NA MINHA VITROLA: FITO PÁEZ - Naturaleza Sangre > Ámbar Violeta > Un Vestido y un Amor > Desarma y Sangra > Muchacha Ojos de Papel > Mariposa Tecknicolor > Las Palabras.
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
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