"Olá, leitor, Nos últimos tempos nada mais me perturba que a minha condição pobre. A poesia não tinha como sair diferente. E falar da minha pobreza... é inevitável não trazer com ela a historicidade da minha negritude brasileira. Pois bem... espero que, apesar da semi-concretude da configuração poética, alcance-te. A licença poética permitiu-me falar em preto, já que o foco era a cor e não a etnia, espero que compreenda, a despeito de toda discussão de termos. Agradeço e abraço."
Sou Preto e Espelho o Mundo
_que preta puta cheira
a coca branca morte
da sombra preta pele
e o grito pobre escuta
os brincos surdos dele
e mesmo preto puro
a puta a pele queima
e seco sendo o injúrio
a droga mancha e fere
acorda povo burro
da guerra que elicia
e mesmo sendo caco
a coca no preto espelha
o medo mundo luto
da luta nobre preta
que pinta o branco tudo
_______________________sou preto e espelho o mundo
que a puta pobre cheira.
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Bom, amigos viajantes, espero que tenham apreciado. Beijos e abraços. Até breve!! :-)
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NA MINHA VITROLA: Pearl Jam - Even Flow > The Who - Substitute.
Um comentário:
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