Foi o suficiente para eu perder o último Metrô da noite. E eu, que sou anti-carro convicto (às vezes dá vontade de mudar de idéia, mas é só em ocasiões como estas...), tive que depender do ônibus que me levaria até o Terminal Pq. Dom Pedro. Por sinal, quase uma hora no ponto, não veio. Nem viria mais.
Mais de uma da madruga e cansado o suficiente pra não querer descer a Consolação à pé, chamei um táxi. Encontrei um hotelzinho ali perto da Pça. Roosevelt e foi lá que demorei uma hora a dormir, pra acordar às 5h e voltar pra casa, trocar de roupa, ver a cara da velhinha, essas coisas... e, depois, maratona de novo. Ou seja, umas três horinhas de sono no hotel.
Bom, mesmo quando estou muito cansado, quando chego em casa, dou uma fuçadinha na net. Em vez de dormir, empolguei-me e escrevi a Parte 2 das Notas da Mostra. Até formatar tudo como queria... e como sou teimoso quando quero! Resultado: dormi mais uma miserável hora antes de correr pelo asfalto molhado pelas garoas insistentes de Sampa.
Mas, como eu disse, sou teimoso. E o resultado é este:
Dia 25
Para Ler Depois de Eu Morrer
Morgan Dews - EUA/Espanha - 2007
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Atrizes
Valeria Bruni-Tedeschi - França - 2007
Deliciosa e típica comédia francesa, que não deixa de ter seu quê de drama. Marcelline é atriz de teatro e tem problemas para interpretar sua personagem no Turgenev que seu grupo encena. Ela está completando 40 anos e, embora os homens ao redor se interessem por ela, não consegue escolher um que possa fazer-lhe um filho. Vê e conversa com o pai morto e negocia com a Virgem. Nada ao som de Glenn Miller e nada muda em sua vida. Valeria Bruni-Tedeschi acertou a mão tanto na direção como na atuação. Espero que entre em circuito comercial. Dá vontade de assistir seguidamente.
Valeria Bruni-Tedeschi - França - 2007
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Aspecto bom: gato escaldado que sou, troquei todos os ingressos de filmes que começavam muito tarde (o espanhol El Orfanato e o japonês Sukiyaki Western Django) por ingressos de outros filmes em outros horários - e nos meus planos entraram o norte-americano Paranoid Park, de Gus van Sant (na verdade, voltou aos planos), e o francês Caixas, de Jane Birkin.
Descansando um bocadinho mais hoje, amanhã vou estar mais inteirão para os filmes. E domingo tem Tabu, o último filme de F.W. Murnau, de 1931, com direito a orquestra interagindo ao vivo, como nos tempos de cinema mudo. Nem meu pai tinha nascido ainda. Mas eu estarei lá!
NA MINHA VITROLA: NORMA - Educación > NY > PC.
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