Ode Descontínua para Flauta e Oboé
De Ariana para DionísioIV
Porque te amo
Deverias ao menos te deter
Um instante
Como as pessoas fazem
Quando vêem a petúnia
Ou a chuva de granizo.
Porque te amo
Deveria a teus olhos parecer
Uma outra Ariana
Não esta que te louva
A cada verso
Mas outra
Reverso de sua própria placidez
Escudo e crueldade a cada gesto.
Porque te amo, Dionísio
É que me faço assim tão simultânea
Madura, adolescente
E por isso talvez
Te aborreças de mim
Volto para mais, em breve. Aguardem, pessoal! Beijos e abraços!
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