Ah, o dia após o outro dia após o outro dia após o ou...
E sempre lidando com as mesmas questões. Pois bem... é assim para quase todos nós. Então aproveito-me da rotina para, apenas, ruminar o tédio. Poesia para vocês:
Breve ruminar de um mamífero bípede sonolento
Rumino tédio,
que, em verdade, são tédios - os de cada um dos dias.
Em verdade, todos os tédios, estes soldadinhos apáticos banhados em inexpressão,
formam apenas um grande, monolítico tédio.
Sonno lento,
quero dormir.
Há outro elemento a ser introduzido neste poema sem graça,
sem taxa, sem graxa:
Antes a incapacidade alheia costumava causar-me revolta.
Hoje, apenas me torna sonolento.
Rumino todos os tédios, que são apenas um.
Beijos e abraços, pessoal!
NO VIDEOCASSETE: MANIC STREET PREACHERS - 1985.
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
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Um comentário:
Peço desculpas por tal correção, porém, o certo seria: rumino todos os tédios, que são apenas "EU"!!!
Fora isso, sei que estou ausente, mesmo quando perto.
Acontece...
Sinto saudade, vez e outra, de tentar mostrar, dizer e garantir, talvez até, meio torto, poetizar, que és meu irmão.
Abraço!
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