sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Termina 2010, o ano da Jabulani


Cumprem-se os 365 dias. (É, conferi no reloginho do note, pra ver se não tinha sido ano bissexto. Não foi.)

Não houve nesses dias um em que não tivesse corrido, amado, falado sozinho, brigado com o relógio, esperado que alguém me chamasse ou chamado alguém.

Ouvi muita música, ouvi queixumes de quem não aguentava o ritmo de trabalho, ouvi uma voz especial no ouvido. Disse coisas bonitas e outras tristes. Perdi o controle, o equilíbrio. Encontrei-me de alguma forma. Ou estou em curso disso - afinal, todas as coisas estão em curso, não é? Os processos não param pra ver fogos de artifícios, por mais belos que sejam.

Bebi menos, li mais.

Trabalhei em vários lugares. Em cada lugar, o tempo de um projeto. Travei conhecimentos, fiz amigos.

Escrevi pouco, tenho dois projetos em mente, dos quais voltarei a falar no momento certo.

Acompanhei a vida dos amigos. Vi gente cair e também vi gente se levantar. Tive minha queda, num momento importante, e pensei que tudo estava perdido, mas pude me levantar. O melhor da queda, dizem alguns, é rir-se de si mesmo. Eu digo, como outros dizem, que é seguir em frente. Aqui estou.

Fiz tantas coisas, que um post simples em um simples blog não daria conta. Os 365 dias e noites do ano são testemunhas e isto basta.

Estou pronto, com minha grande barriga, com meus pés fortes e com uma reserva a mais de suor e neurônios pra 2011. E com amor no peito, porque não se vive sem amar a vida.

Vem, que eu mato no peito e mando pro gol, Jabulani!!

Até 2011, amigos!! Que Nina Simone, logo abaixo, os abençoe!

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Uma Sicília universal


Então o amolador disse:

"Grande mal é ofender o mundo.

Desculpe, mas se uma pessoa conhece outra e tem prazer em conhecê-la, e então leva-lhe dois soldos ou duas liras a mais por um serviço que deveria ter sido gratuito devido ao grande prazer que teve em conhecê-la...

... quem é esta pessoa, senão um homem que ofende o mundo?

Às vezes confundimos as pequenezas do mundo com as ofensas ao mundo."

Este breve trecho do diálogo final em Gente da Sicília, filme do casal Jean-Marie Straub e Danièlle Huillet me parece toda filosofia do mundo.

Claro, não é toda. Mas parte importante. Por isto, quis dividir este pequeno trecho com vocês.

Beijos e abraços, pessoal!

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