Para os humilhados e ofendidos, para os que têm brilho, para os que têm brilho demais.
Capa de Revista
Eis a grande sensação
quando tudo torna-se vão
e você torna-se capa da Vanity Fair
ou se sente como tal.
Quão inútil é se o chão
cede?
Sente a sede de ser mais,
a sede de ser menos reles
mortal.
É... aplausos alimentam
e fazem esquecer que o esquecimento virá.
Por que ele sempre vem,
sempre de bem por saber que
encontrará sempre um corpo a se abrigar,
sob sua sombra,
contra a vontade.
Oh, Deus, se tu existes...
que tragédia é a morte pra uns,
a morte que iguala a todos
e torna toda vaidade vã
e todos os poderes rasos?
Não, não responda:
As coisas apenas são
e o esquecimento disso é a maior tragédia.
Que siga a raça humana
tola, cega,
patetamente sua travessia.
E como disse o velho sábio, que ninguém poderia esperar que chegasse até onde foi, "ao vencedor, as batatas". Beijos e abraços, pessoal!
NA MINHA VITROLA: CHICO BUARQUE - Sonhos Sonhos São.
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
terça-feira, 31 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
Dramática
Breve poesia pra não deixar vácuos, embora os vácuos não deixem de existir.
Dramática
Os olhos marejaram
quando percebeu
a ilusão que criou.
Ninguém mais, apenas ele
foi definindo os papéis
em um drama sem alma.
Pode representar a donzela,
o canalha,
a esposa correta,
o que pede esmolas.
Mas o autor, este,
sempre enxerga tudo a partir de outro ponto.
Não tem lugar.
Não tem lugar.
Segue viagem sem partir.
A que ele determinou.
E ainda assim existem os vácuos. Então a poesia é inútil? Talvez. Gosto dessa "inutilidade" e não pretendo deixá-la. Gracias, Mafra, por existir, mesmo que atualmente exista longe - disso, a culpa é minha. Mas a culpa desta aqui é sua! Abraço, irmão!
Beijos e abraços, pessoal!
NA MINHA VITROLA: ADRIANA CALCANHOTTO - Seu Pensamento.
Dramática
Os olhos marejaram
quando percebeu
a ilusão que criou.
Ninguém mais, apenas ele
foi definindo os papéis
em um drama sem alma.
Pode representar a donzela,
o canalha,
a esposa correta,
o que pede esmolas.
Mas o autor, este,
sempre enxerga tudo a partir de outro ponto.
Não tem lugar.
Não tem lugar.
Segue viagem sem partir.
A que ele determinou.
E ainda assim existem os vácuos. Então a poesia é inútil? Talvez. Gosto dessa "inutilidade" e não pretendo deixá-la. Gracias, Mafra, por existir, mesmo que atualmente exista longe - disso, a culpa é minha. Mas a culpa desta aqui é sua! Abraço, irmão!
Beijos e abraços, pessoal!
NA MINHA VITROLA: ADRIANA CALCANHOTTO - Seu Pensamento.
domingo, 8 de março de 2009
Às mulheres ou Como não amá-las?
Para las chicas de hoy y de siempre:
Às Mulheres ou Como Não Amá-las?
Uma mulher não deveria precisar de um dia. Uma mulher tem todos os dias. E, a despeito do mundo brutal, violento, sobretudo pra mim, elas reinam.
São elas que me dão sentido. Uma delas me trouxe ao mundo. Outras delas me inspiram a querer mais, a ser mais e melhor, ainda que não consiga. Outras ganham minha admiração, às vezes um espanto - ainda que positivo.
Eu as amo. Não poderia ser diferente. Elas me dão céu e inferno. Alegria e choque. Sejam gordas, baixas, feias, lindas, altas, magras, brancas, negras, amarelas, vermelhas, sensíveis, práticas, diretas, duras, piegas. Não importa se dão à luz ou se deixaram passar a vez. Não importa o adjetivo. Eu amo o substantivo mulher. E as quero sempre ao meu lado.
E vocês merecem estas palavras. Este dia. Todos os dias.
Flores, sempre!
Beijos e abraços, pessoal! Beijos especiais pra todas as mulheres que fazem diferença na minha vida!
NA MINHA VITROLA: PULP - Disco 2000.
Às Mulheres ou Como Não Amá-las?
Uma mulher não deveria precisar de um dia. Uma mulher tem todos os dias. E, a despeito do mundo brutal, violento, sobretudo pra mim, elas reinam.
São elas que me dão sentido. Uma delas me trouxe ao mundo. Outras delas me inspiram a querer mais, a ser mais e melhor, ainda que não consiga. Outras ganham minha admiração, às vezes um espanto - ainda que positivo.
Eu as amo. Não poderia ser diferente. Elas me dão céu e inferno. Alegria e choque. Sejam gordas, baixas, feias, lindas, altas, magras, brancas, negras, amarelas, vermelhas, sensíveis, práticas, diretas, duras, piegas. Não importa se dão à luz ou se deixaram passar a vez. Não importa o adjetivo. Eu amo o substantivo mulher. E as quero sempre ao meu lado.
E vocês merecem estas palavras. Este dia. Todos os dias.
Flores, sempre!
Beijos e abraços, pessoal! Beijos especiais pra todas as mulheres que fazem diferença na minha vida!
NA MINHA VITROLA: PULP - Disco 2000.
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