quinta-feira, 28 de julho de 2005

O Fim da Tarde

Olá, amigos viajantes!! Bom, aí vai mais uma poesia da era atômica... ah ah ah!! Confiram:

O Fim da Tarde

tarde…
é a tarde em seu fim e eu aqui dentro do trem
uma visão de contemporaneidade
contraste... é o fim da tarde que, de tão antiga,
surgiu antes de eu surgir
e o céu, entre azulado e rubro,
junto às silhuetas dos arranha-céus
chama a atenção para me contar
que já é tarde, tão tarde que…
não posso ignorar nem o mínimo vislumbrar
quando quase tudo
é tão feio, tão cinza, que não consigo situar
em um mundo tão imundo esta tarde tão antiga
mais que o sangue que corre sem parar
tão eterna que as horas não impedem
que seja tarde aqui em mim

mesmo ainda que seja o fim

Ora, tão simples, não? Esses fins de tarde... me agradam tanto. Enfim, é bom estar vivo. É bom poder escrever pra vocês. Beijos e abraços!! Até breve!!

NA MINHA VITROLA: Ray Charles - Mess Around > I've Got a Woman > (Night Time Is) The Right Time.

Um comentário:

Anônimo disse...

best regards, nice info »