Esta poesia surgiu após algumas leituras que vinham ao encontro de algumas impressões minhas que já tinha, inclusive, falado a algumas pessoas. Fragmentos se uniram para formar uma breve visão ainda fragmentada, esta constatação desamparada perante o mundo em que vivemos - talvez um pouco inocente, mas a qual atribuo algum valor. Leiam e concluam por si.
O Motor das Mortes da Alma
O mundo acabou.
E esqueceram de avisar-nos.
Já nem me importo.
Não.
Não é que não me importe.
É que as vezes penso que ninguém percebe. Que não se importam.
Às vezes
estou certo.
E cedo.
Ok, não é uma poesia que "resolva" algo. Não "resolve" coisa alguma. Mas quem diz que a poesia tem que "resolver" qualquer questão? Gosto de seu caráter de "inutilidade" - e tenho pensado muito nesta propriedade do texto poético. Que sejam tão belos e honestos e pueris os versos quanto "inúteis". Beijos e abraços, amigos!
NA MINHA VITROLA: RONI SIZE - Watching Windows (Ed Rush & Optical remix).
Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia. Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA. Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula. Contatos em palavratomica@gmail.com
Um comentário:
Por que nao:)
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