sábado, 20 de novembro de 2010

A arte da navegação

Já não sou tão novo e cada vez mais, conheço os mares onde navego. Um pouco de leve poesia em meio à tempestade não será ruim.


A arte da navegação

Existir
e não se se perder com os ruídos ao redor.
Existir
e não lamentar o passo que já é passado.

Içar velas
e navegar.
Vil vidas, mil mares, mil vidas.

O marulho, marujo, é o que há de levar-nos ao próximo destino. Haverá um porto onde atracar.

Prosseguir
alegre na calmaria e valente na tempestade.


Já não tão novo. Trinta e sete longas jornadas. Existo e agradeço a todos que, de algum modo, viajaram neste barco. Aos que viajam. E aos que ainda terão os pés nesta embarcação humilde, porém forte e grávida de novidades.

Luz pra quem é de luz, trevas pra quem é de trevas. Beijos e abraços aos amigos.

NO VIDEOCASSETE

Nenhum comentário: