segunda-feira, 18 de abril de 2005

Poesia Entrecartas

Olá, companheiros de viagem. Hoje vou conduzi-los a um interlúdio, uma "poesia entrecartas", poesia de sol e de semanas que iniciam. Confiram:
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Enigma ao Sol Matutino
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Era um gentil dia de sol
Quando vi a lady tatuada
O que eram as tatuagens pouco importa
Eram o de sempre, pois
Mas que cara ela tinha por trás dos óculos escuros, sentada no banco do metrô?
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Era um segredo indecifrável, incontestável
Numa simples manhã de segunda
Meramente um ir ao trabalho
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Quais eram as cores do seu pensamento?
Talvez aquelas dos desenhos em sua pele
quem sabe Cores mais profundas
Ou apagadas... decifrar?
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Havia muita coisa... sobretudo a claridade amarela e suavemente quente do sol
Havia nova disposição de vida
E a semana inteira pela frente, a semana todinha para mim e aquela indagação entre nós
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Havia um nada mais agora
Uma atitude a tomar: embarque naquele trem, junto à lady tatuada, a dona dos enigmas
Desejando, calado, com o olhar
O decifrar desta manhã indecifrável
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Bom, aí está, meus amigos. Espero tê-los conduzido bem e mantido-os inteiros perante o mistério das manhãs. Beijos e abraços e até sempre!

Um comentário:

Anônimo disse...

That's a great story. Waiting for more. » » »