quinta-feira, 30 de julho de 2009

Lembrança do sol que ainda virá

Quantas vezes passado e presente se confundem? Quantas vezes um pode cair na mesma armadilha? Não se sabe ao certo, nem se deve saber, uma vez que cada um tem a possibilidade de criar suas próprias trilhas. Esta poesia nasce na fronteira da ilusão e do desejo. É apenas mais uma poesia do mundo criada sob tais condições.


Lembrança do Sol que Ainda Virá

Sonha de sol.

Tira as roupas pesadas e mostra-se ao mundo.

O vento acaricia simplesmente.


Nada mais lá fora.
Não as palavras vazias.
Não a distância entre dois pontos.
Não o conflito entre discurso e prática.

Tudo está morto,

exceto pelo sonho.


Quantas vezes um pode passar pelos dias de frio, aguardando pelo sol? Beijos e abraços, pessoal!

NA MINHA VITROLA: ORNATOS VIOLETA - Ouvi Dizer > THE BEATLES - Within You, Without You.

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