Um dia de céu limpo, uma dose de conhaque, o porco engravatado que rumina dinheiro alheio, as noites solitárias, as crianças fazendo algazarra, amores possíveis e impossíveis. Tudo o que há sob o sol (e além do sol) é a matéria da poesia.
Este blog é um livro inconcluso com páginas abertas para que você encontre textos escritos com verdade, sentimento e, principalmente, com ALMA.
Uma viagem que nunca termina. Por Alessandro de Paula.
Contatos em palavratomica@gmail.com
Quando o mundo está estranho. Mas, para o mundo parecer estranho, há que haver um parâmetro inicial de como alguém enxergou o mundo pela primeira vez.
Então, em algum momento, as coisas pareceram sair do lugar.
Os eventos vão atirando estes pequenos e grandes objetos nas nossas caras, por que tudo está sempre mudando. Nem sempre percebemos, até que sejamos atingidos.
Então dizemos: "o mundo está estranho".
E isto está acontecendo. Cada vez mais rápido. "O-mundo-está-estranho" não é informação nova. Toda hora uma estranheza nova.
Irão os objetos do mundo serem recolocados em seu devido lugar alguma vez? Improvável.
Por isso, o poema. Vários objetos que atravessam o ar e nos atingem. Eles vêm de diversos pontos. Não sabemos bem o que são. Apenas um vislumbre rápido.
Uma tentativa de não organizar organizando, não fixar fixando. Ou apenas mais um poema caótico no mundo, a ser atirado no ar.
Tudo fora do seu devido lugar
Que fique bem claro: chiste é chiste, not shit. Letra de música não é poema, mas pode ser poesia — sobretudo é letra de música.
A intelectualização de alguns temas não deveria ser proibida, porém por vezes é improdutiva. Masturbação.
Ou antimasturbação, amor.
Sinto tesão pelas ideias, mas por favor, não abuse.
O ministério da luz agradece.
Hippie de hoje é fake. Woodstock hipócrita. Hollywood já foi sucesso, hoje é câncer ou impotência ou...
Tempos terríveis em que vivemos.
Da área VIP eles riem de nós, amor. Ouquei, vamos sacudi-los. Ainda que bregas, porque chiques como eles não interessa ser.
Brainstorming. Na rede elétrica em meu corpo recebo os raios.
E funciono.
Não sou máquina, não repito algoritmos. Rompo-os quando consciente.
Ao menos.
A mais, tenho amor. Estava em falta no mercado. Não paz nem guerra, Tolstói.
Não é minha praia. Nem o festival, que eu já desconfiava que ia ser um "Woodstock fake" (ora, leiam algumas impressões aqui); tampouco a banda, que empolga muitos mas nunca me ganhou de verdade.
Mas pra quem gosta, aí vai: show completo do Queens of Stone Age no SWU, em 11 de outubro, Itu - SP.
Beijos e abraços, pessoal! Mais tarde, ainda hoje, haverá poema novo aqui.