Um tanto às cegas, mas era assim que eu queria.
Por isso, penso que a poesia a seguir pode ir além de uma definição. Poderiam ser tantos temas, que definir um a limitaria. Em sua introspecção, talvez aborde um pouco de cada tema que me é caro. E quem me conhece há algum tempo sabe quais são meus temas caros. Quem não conhece, que passe a conhecer agora.
Gostos e GozosDos gostos, o amargo.A sensação de partir o perfeito espelhodos melhores intenções.Que parecem não existir.Já não soa a poesia:há o mundo e sua miséria.Cubra meus olhos, por favor.Tentarei enxergar o que não há.Tentarei acreditar nas palavras que tanto me traíram.Que há amor.Que há progresso.Que há ordem.Há uma casa muito grande, na qual adentro.
Sigo o caminho que leva a uma escada.
Um momento glorioso aguarda acima.Porém os degraus...altos como os muros repletos de cercas elétricasproduzidas pelas fábricas do medo.Intransponíveis?Quem sabe, não.Gosto de outro gosto. Não o amargo que predomina hoje.O doce que se imagina de uma boca.O sal das águas do mar.Parto do desconsolo.Rumo ao inclassificável, o que não pode ser adivinhado.Uma voz chama do alto da escada.Já se discerne uma silhueta. Quem? O quê?Ouço a voz, vejo o vulto.Mas com toda a poluição,já não se sabe quem está lánem o que diz.Parto do desconsolo à esperançade que a distorção feneça.E que, assim, hajados gozos, o amor àquilo que chamam de viver.Da próxima vez, quem sabe a poesia terá outro gosto? Beijos e abraços, pessoal!
Ah, sim... sei que ando em falta com a leitura dos blogs amigos. Há uma falha técnica no compartimento craniano que será corrigida em breve e logo estarei de volta às leituras dos amigos... eh eh eh!
NA MINHA VITROLA: ASOBI SEKSU - Sing Tomorrow's Praise.