Bom, vamos aos filmes:

O primeiro filme da trilogia da incomunicabilidade. Após o sumiço de Anna (Lea Massari), Sandro (Gabrielle Ferzetti), o amante, e Claudia (Monica Vitti), a melhor amiga, sentem-se atraídos um pelo outro, ao mesmo tempo em que tratam de procurar a desaparecida. Um abismo de silêncios e discursos mal-conduzidos e mal-interpretados, com Monica Vitti roubando a cena. Não é pouco para um filme que marca o início do auge de Antonioni.
SONHOS Akira Kurosawa
Filme essencial deste expoente do cinema oriental. Spielberg produziu e Scorsese foi Van Gogh. Se a aproximação de Kurosawa e seu cinema ao Ocidente foi mal-vista no Japão, não creio que possamos concordar com a opinião deles. Enfim... são oito histórias, oito experiências oníricas que, de alguma forma, tratam da relação do homem com a natureza e a degradação da mesma. Imagens ora belíssimas, ora angustiantes ou realmente dantescas. Obra-prima definitiva.

Richard Linklater
Um trem para Viena. Começa ali o affair entre o americano Jesse (Ethan Hawke) e a francesa Celine (Julie Delpy). Os dois estão dispostos a se conhecer melhor e enquanto se conhecem, mostram-nos uma Viena cheia de encantos. A relação fica intensa e é impossível não torcer ou não se enxergar neles. Porém, cada um terá de seguir seu caminho no dia seguinte. Romance inteligente. Indicadíssimo.
Alguns destes filmes eu já havia visto. Antes do Por-do-Sol cheguei a ver no cinema. Assistir ambos os filmes em seqüência era algo que eu queria ter feito a mais tempo. Sonhos, eu vi pela terceira vez. Creio que comecei a entendê-lo agora... eh eh eh! Mas é isto... outros filmes virão e eu terei mais coisas a contar. Espero conseguir logo O Eclipse, que fecha a trilogia da incomunicabilidade (palavra complexa, não?). Por hoje, é só. Beijos e abraços, amigos!
NA MINHA VITROLA: SONIC YOUTH – Lights Out.