Aves parasitas, o mito de Medéia, tragédias familiares e três mulheres. Estes são os ingredientes para o Inferno segundo Tanovic. Ou o Inferno segundo Kieslowski.

É bem sabido para os aficionados de cinema off-Hollywood que o diretor polonês Krzysztof Kieslowski (de A Dupla Vida de Véronique e da trilogia das cores da bandeira francesa), antes de morrer, deixou o roteiro de uma trilogia baseada em paraíso, inferno e purgatório.
É bem sabido também que o primeiro fruto destes roteiros é Heaven, dirigido pelo alemão Tom Tykwer (Corra Lola Corra e o recente O Perfume). Heaven não funciona, a meu ver, tão bem. Talvez porque Tykwer é tão pouco Kieslowski e Cate Blanchett é tão pouco Juliette Binoche ou Iréne Jacob. Não importa tanto este primeiro filme, então.


As irmãs Celine (Karin Viard), Sophie (Emmanuelle Béart) e Anne (Marie Gillain) parecem estranhas, nunca se encontram e raramente pensam umas nas outras. Uma tragédia de tempos de infância as une e as separa. E elas são tocadas pelo passado de diferentes formas. Celine é solteira e se dedica a cuidar da mãe idosa e em cadeira de rodas, que vive num asilo. Sophie é a esposa ciumenta que vai às últimas conseqüências para descobrir a infidelidade do marido. Anne é a garota apaixonada, que tem um caso com o pai de sua amiga e professor da Sorbonne, mas é dispensada por ele.

E uma verdade: trata-se de um filme essencial para a década.
O trailer não diz muita coisa, mas confiram:
Beijos e abraços, pessoal!
NA MINHA VITROLA: LEGIÃO URBANA - La Maison Dieu.
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