segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Tudo sobre o ano já ido - Parte 2

Todos os palcos
A grande coisa ao vivo do ano foi, sem dúvida, Stones em Copacabana. Eu estava lá. Sem máquina para a ocasião. Pena. É verdade... não via o palco, uma área VIP imensa tomava um grande espaço (não, eu não xingo... cansei disso). Tambem havia telões enormes (ao menos...), o som rolava alto e havia uma energia brutal. Coisa que muita banda não tem. Prefiro Rolling Stones sem palco a ver banda ruim na primeira fila.

Das coisas daqui, Cordel do Fogo Encantado continua mandando bem. Vi-os em duas oportunidades. Não me arrependi.

Todas as telas

Um ano de grandes
lançamentos. Passei um tempo no cinema boquiaberto. Outro tanto, na mesma condição, no quarto de vídeo. Iñárritu se firmou, pra mim, como forte nome da sétima arte com seu Babel - digo sem medo: o melhor filme do ano. Karim Aïnouz fez O Céu de Suely, um filme forte e triste, com atuação perfeita de Hermila Guedes, e vai se tornando um autor cada vez mais interessante. Caché, de Michael Haneke, é inquietante e não necessariamente agradável. Por isso mesmo, do jeito que eu gosto. Por fim, dois nomes mais do que consagrados retornaram à excelência, como não faziam a anos. Martin Scorsese deve ganhar o Oscar por Os Infiltrados. Se isso não acontecer, mudo de sexo e passo a me chamar Madalena (humm... esqueçam isso, ok?). Woody Allen, com Match Point, primeiro filme na ilha da rainha, primeiro filme com Scarlett, fez algo de genial. (Aliás, o novíssimo Scoop caiu novamente no lugar comum de seus últimos filmes - claro, a média do velho Woody nos últimos anos ainda é melhor que muita coisa produzida nos States).

































Interessantes, também, foram as mostras de cinema do CCBB (estive nas de cinema argentino e de cinema japonês). Uns filmes que não imaginava que existissem. Espero pela próxima.

Nenhum comentário: