segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Tudo sobre o ano já ido - Parte 3

Todas as palavras
2006 foi muito bom em muitos aspectos, mas devo confessar que não li muito. Ficam registradas as leituras de Mate-me, Por Favor e Vidas Minúsculas. O primeiro, um histórico do punk rock, dos primórdios à decadência inevitável - Iggy Pop, Lou Reed, Patti Smith... gente boa (e alguns chatos, ora bolas...) contando o que havia de mais belo e podre no punk. O segundo, uma série de contos sobre pequenas pessoas em pequenos lugares, com seus mínimos ou máximos delírios. Não, não terminei. Estou gostando. Não por causa da tradução extremamente rebuscada, cheia de palavras difíceis. Mas, se é assim, vale a pena que seja num canto tranqüilo, de preferência numa rede, tendo a visão de um céu grandioso e azul (tá, utopia por esses dias...).

























Todos os outros palcos

Em teatro, o que mais me agradou foi o crescimento das minhas amigas do Grupo Experimental de Teatro. Estou certo de que elas têm muito a crescer e a oferecer e alcançarão novo patamar em 2007.


Este ano também foi propício a conhecer uns cômicos muito bons, os Grandes Bosta, do camarada de trabalho Rafael Fanganiello. Humor
inteligente e escrachado. Pessoas que se levam muito à sério, passem longe!


Hysteria, do Grupo XIX de Teatro, fala de mulheres e foi encenada num galpão antes abandonado da Vila Maria Zélia, um espaço da Zona Leste perdido no tempo. Impressiona a peça, impressiona o ambiente.


Timão de Atenas foi levado ao palco do SESI Paulista por
Renato Borghi e o Teatro Promíscuo. Um Shakespeare pouco lembrado. Bastante sombrio. E bom, muito bom. Devia ter visto mais de uma vez...


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