segunda-feira, 7 de abril de 2008

Porque tu sabes que é de poesia minha vida secreta...

Bom, as tristezas... há o suficiente delas no mundo. O anime do qual falei agora há pouco me levou a lembrar do caso do pequena Isabela, caso este tão revoltante, assim como é capaz de causar indignação todo o abuso da imprensa, esta sede vampiresca pelas grandes coberturas. Horrível, horrível...

Até porque já se fala o suficiente do caso, vou calar aqui minha não-aceitação. Ao mundo faz falta um pouco da beleza das poesias. E tenho aqui um pouco mais disso - sigamos com o canto II da Ode Descontínua.
Foto de Dave Rudin (EUA).
Ode Descontínua para Flauta e Oboé
De Ariana para Dionísio

II

Porque tu sabes que é de poesia
Minha vida secreta. Tu sabes, Dionísio,
Que a teu lado te amando,
Antes de ser mulher sou inteira poeta.
E que o teu corpo existe porque o meu
Sempre existiu cantando. Meu corpo, Dionísio,
É que move o grande corpo teu.

Ainda que tu me vejas extrema e suplicante
Quando amanhece e me dizes adeus.


Bom, é isto por hoje, pessoal. Hora de ir pra cama - passou da hora, até. Mas já é tão comum para mim... mas... beijos e abraços!

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